MARILYN MONROE

            Quem era ela? O que era ela? O que ela fazia? São perguntas tão simples, mas se respondidas com as referências erradas podem passar uma imagem distorcida dessa atriz. A cena do vestido esvoaçando-se, para alguns, é a única referência a Marilyn. Para outros, o Sex Symbol ou a mulher drogada. Essas referências eram tudo que eu tinha sobre Marilyn durante minha infância. Por sorte (ou não), a minha curiosidade levou-me até um dos muitos documentários sobre ela, intitulado: Love, Marilyn (2012). Nele não há defesas ou insinuações sobre ela, só há verdades.
            Nesse documentário você sente-se próximo a ela, porque ele não é baseado em suposições médicas ou insinuações da indústria; baseia-se nos fatos. Fatos estes narrados pelos Diários de Marilyn, e por seus amigos ou pessoas muito próximas. A meu ver, é simplesmente magnífico. Obviamente, recomendo-lhe que o assista e comente aqui o seu posicionamento.
            Nele, não vi a narração da trajetória das personificações da Norma Jean (verdadeiro nome de Marilyn); vi o embate entre uma jovem artista e intelectual brilhante, e no que a indústria queria transformá-la ou a personificou. Percebe-se que a cada passo que dava alguém queria distorcê-la, ou destruí-la. Uma visionária, que estava em uma luta emblemática com seres maiores que ela. Ela não era uma loira burra. Conhecia o sistema do jogo, usou e abusou de todas as regras; ora se ajudava, ora se destruía.
            O final já conhecemos, a OVERDOSE. E tenho uma questão que ainda não me calou, será se a morte de Marilyn significa/significou a vitória da indústria? Não precisa responder, é para refletir.

ESSE É MEU PEQUENO TRIBUTO À M.M.
P.S.: farei um maior.
Victor dos Anjos

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